Coleção BR RJMRAHI LB - Lafaiete Brasiliano (Cemitério de Pistoia)

Original Objeto digital not accessible

Área de identificação

Código de referência

BR RJMRAHI LB

Título

Lafaiete Brasiliano (Cemitério de Pistoia)

Data(s)

  • 1944-12-01 - 1951 (Produção)

Nível de descrição

Coleção

Dimensão e suporte

Documentos iconográficos: 41 itens
Papel fotográfico

Área de contextualização

Nome do produtor

(25/06/1913 - 08/11/1976)

Biografia

Lafaiete Vargas Moreira Brasiliano nasceu em 25 de junho de 1913, filho do general do Exército João Moreira de Oliveira Braziliano e Alcinda Vargas Moreira Braziliano. Lafaiete concluiu o Colégio Militar em 1931.
Integrou a Força Expedicionária Brasileira durante a Segunda Guerra Mundial no posto de primeiro-tenente, comandando o Pelotão de Sepultamento, e foi o construtor e organizador do cemitério militar brasileiro em Pistóia, na Itália. Após o final da Guerra, Lafaiete Brasiliano já no posto de capitão, foi nomeado Instrutor de Ensino Militar em 1946, tomando parte na organização do Curso de Intendência e da Cia. de Cadetes de Intendência, do qual foi o primeiro comandante. Foi ajudante-de-ordens do presidente Getúlio Vargas entre 1951 e 1954, passando para a reserva em 1957. Foi casado com Carmen Prestes Moreira Brasiliano, com quem teve três filhos. Faleceu em 8 de novembro de 1976, na cidade do Rio de Janeiro.

História do arquivo

Procedência

Doada por Paulo Sérgio Braziliano Pessoa, neto do titular, em 08 e 12/09/1999.

Área de conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

Reúne 41 fotografias, nas quais se destacam vistas gerais do Cemitério Militar Brasileiro construído na cidade de Pistóia, na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial.
O Pelotão de Sepultamento da FEB foi criado em 4 de julho de 1944, pelo Exército Brasileiro, pouco após a ida do 1º Escalão da Força Expedicionária Brasileira para a Europa. Em agosto, o Pelotão partiu da capital federal, sob o comando do 1º tenente Lafayette Brasiliano, chegando a Nápoles em 9 de outubro. O serviço de sepultamento tinha como principal objetivo controlar o recolhimento e a identificação dos mortos em guerra, evitando a proliferação de epidemias. Cabia também ao Pelotão o recolhimento dos objetos pessoais dos soldados mortos, enviados posteriormente aos seus familiares. O local escolhido para a criação do cemitério militar foi a cidade de Pistóia, na Itália, em terreno doado pelo Dr. Sandini e sua esposa, que compreendia um quadrado de 200 metros, à margem da estrada de Candeglia.
Os primeiros sepultamentos de soldados brasileiros foram realizados pelo Pelotão no campo santo de Traquinia e no cemitério militar dos Estados Unidos, em Vada. Para proceder ao enterro, o Pelotão deslocava os corpos do posto de coleta em Diécemo até Vada, percorrendo uma distância de 200 Km. Com a mudança da frente de combate para a região de Porreta Terme, a situação ficou ainda mais difícil, aumentando esta distância para 400 Km. Por esta razão, o Pelotão de Sepultamento decidiu construir um cemitério em Pistóia.
O cemitério possuía 4 quadras dedicadas aos soldados brasileiros e 2 dedicadas aos soldados inimigos, onde se achavam 45 soldados alemães. Como acesso principal ao cemitério foi construído um grande portão, em cimento armado e revestido de mármore de carrara. No alto do portão foi destacada em relevo a frase do filósofo Horácio: “É doce e glorioso morrer pela pátria.” Entre as duas primeiras quadras, sobre um pedestal de cimento, erguia-se um mastro de 12 metros de altura com a bandeira brasileira.
Em Pistóia foram enterrados 445 brasileiros, a maioria da Infantaria. A complexa operação de resgate dos corpos começava nos próprios campos de batalha, principalmente Montese e Monte Castelo. Quando possível, os militares mortos eram reconhecidos pelas placas de identificação. Quando estas já não mais existiam e o estado de conservação dos cadáveres era precário, os mortos eram identificados através de sinais particulares e pelas impressões digitais. O Pelotão de Sepultamento voltou para o Brasil em 5 de agosto de 1945, a bordo do D. Pedro I.
Nas fotografias da Coleção é possível ver também: cerimônias de sepultamento e de disposição de flores no túmulo de soldados brasileiro, membros do pelotão de sepultamento da Força Expedicionária Brasileira e os proprietários do terreno cedido para a construção do referido cemitério.

Avaliação, seleção e eliminação

Ingressos adicionais

Sistema de arranjo

Série Documentos Iconográficos

Área de condições de acesso e uso

Condições de acesso

Condiçoes de reprodução

Idioma do material

Script do material

Notas ao idioma e script

Características físicas e requisitos técnicos

Instrumentos de descrição

Área de documentação associada

Existência e localização de originais

Existência e localização de cópias

Unidades de descrição relacionadas

Descrições relacionadas

Área de notas

Nota

Para a doação, as fotografias foram retiradas de um álbum familiar, ocasionando rasgos, dobras e furos, em sua maioria. Algumas apresentavam fitas adesivas. Posteriormente, passaram por tratamento e acondicionamento.

Identificador(es) alternativos

Pontos de acesso

Pontos de acesso de assunto

Pontos de acesso local

Ponto de acesso nome

Pontos de acesso de gênero

Área de controle da descrição

Identificador da descrição

Identificador da instituição

Regras ou convenções utilizadas

Status

Nível de detalhamento

Datas de criação, revisão, eliminação

Idioma(s)

Sistema(s) de escrita(s)

Fontes

Objeto digital (Master) área de direitos

Objeto digital (Referência) área de direitos

Objeto digital (Miniatura) área de direitos

Zona da incorporação

Assuntos relacionados

Pessoas e organizações relacionadas

Gêneros relacionados

Lugares relacionados